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O Rio Nabão
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O Rio Nabão
O rio Nabão é um rio português afluente do rio Zêzere que passa na cidade de Tomar.
Nasce em Ansião da união de várias ribeiras, e a ele junta-se, a cerca de dez quilómetros de Tomar, a nascente do Agroal.
O Rio Nabão desagua na margem direita do Rio Zêzere, depois de um percurso de 66 km.
Ao longo do seu curso tem como afluentes: ribeira da Quebrada, ribeira de Caxarias, Ribeira de Seiça...
Ao rio Nabão anda associada a lenda de Santa Irene (ou Santa Iria).
Eis a lenda.
Nascida de uma família rica de Nabância, Iria recebeu educação esmerada e professou num mosteiro de monjas beneditinas, o qual era governado pelo seu tio, o Abade Sélio.
Devido à sua beleza e inteligência, Iria cedo congregou a afeição das religiosas e das pessoas da terra, sobretudo dos jovens e dos fidalgos, que disputavam entre si as virtudes de Iria.
Entre estes adolescentes contava-se Britaldo, herdeiro daquele senhorio, que alimentou por Iria doentia paixão. Iria, contudo, recusava as suas investidas amorosas, antes afirmando a sua eterna devoção a Deus.
Dos amores de Britaldo teve conhecimento Remígio, um monge director espiritual de Iria, ao qual também a beleza da donzela não passara despercebida. Ardendo de ciúmes, o monge deu a Iria uma tisana embruxada, que logo fez surgir no corpo sinais de prenhez.
Por causa disso foi expulsa do convento, recolhendo-se junto do rio para orar. Aí, foi assassinada à traição por um servo de Britaldo, a quem tinham chegado os rumores destes eventos.
Jactado ao rio, o corpo da mártir ficou depositado entre as areias do Tejo, aí permanecendo, incorruptível, através dos tempos.
História do rio Nabão
O seu nome romano era Nabanus.
Na Idade Média era conhecido também como Tomar ou Thomar e na parte superior era Tomarel.
Documentos do século XII atribuídos ao Bispo de Lisboa, D. Gilberto, referem-se a um "Portus de Thomar", na definição dos limites territoriais do Castelo de Cera.
Do contexto compreende-se que esta referência corresponde a uma travessia (Portus) de um curso de água, situada provavelmente entre Formigais e Rio de Couros.
Em 1542 o "Tombo dos Bens e Direitos da Mesa Mestral", com data de 6 de Maio, por Pedro Álvares, é perfeitamente claro relativamente a esta designação de rio Tomar, ainda em uso na época.
Amorim Rosa fala de registos históricos de grandes cheias em 1550, na segunda metade do século XVII, no final do século XVIII, em 1852 e em 1909.

Rio Nabão
Nasce em Ansião da união de várias ribeiras, e a ele junta-se, a cerca de dez quilómetros de Tomar, a nascente do Agroal.
O Rio Nabão desagua na margem direita do Rio Zêzere, depois de um percurso de 66 km.
Ao longo do seu curso tem como afluentes: ribeira da Quebrada, ribeira de Caxarias, Ribeira de Seiça...
Ao rio Nabão anda associada a lenda de Santa Irene (ou Santa Iria).
Eis a lenda.
Nascida de uma família rica de Nabância, Iria recebeu educação esmerada e professou num mosteiro de monjas beneditinas, o qual era governado pelo seu tio, o Abade Sélio.
Devido à sua beleza e inteligência, Iria cedo congregou a afeição das religiosas e das pessoas da terra, sobretudo dos jovens e dos fidalgos, que disputavam entre si as virtudes de Iria.
Entre estes adolescentes contava-se Britaldo, herdeiro daquele senhorio, que alimentou por Iria doentia paixão. Iria, contudo, recusava as suas investidas amorosas, antes afirmando a sua eterna devoção a Deus.
Dos amores de Britaldo teve conhecimento Remígio, um monge director espiritual de Iria, ao qual também a beleza da donzela não passara despercebida. Ardendo de ciúmes, o monge deu a Iria uma tisana embruxada, que logo fez surgir no corpo sinais de prenhez.
Por causa disso foi expulsa do convento, recolhendo-se junto do rio para orar. Aí, foi assassinada à traição por um servo de Britaldo, a quem tinham chegado os rumores destes eventos.
Jactado ao rio, o corpo da mártir ficou depositado entre as areias do Tejo, aí permanecendo, incorruptível, através dos tempos.
História do rio Nabão
O seu nome romano era Nabanus.
Na Idade Média era conhecido também como Tomar ou Thomar e na parte superior era Tomarel.
Documentos do século XII atribuídos ao Bispo de Lisboa, D. Gilberto, referem-se a um "Portus de Thomar", na definição dos limites territoriais do Castelo de Cera.
Do contexto compreende-se que esta referência corresponde a uma travessia (Portus) de um curso de água, situada provavelmente entre Formigais e Rio de Couros.
Em 1542 o "Tombo dos Bens e Direitos da Mesa Mestral", com data de 6 de Maio, por Pedro Álvares, é perfeitamente claro relativamente a esta designação de rio Tomar, ainda em uso na época.
Amorim Rosa fala de registos históricos de grandes cheias em 1550, na segunda metade do século XVII, no final do século XVIII, em 1852 e em 1909.

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