Mãe natureza

Mãe Natureza


Em qualquer parte da terra ou mares,
No meio das serranias, ou nos ares,
Que bom é sentir-me vivo,
Em qualquer destes lugares.


Sentir-me vivo e viver uma vida feliz!
Feliz por me sentir bem comigo mesmo,
Feliz, por ao meu redor,
Ver toda a gente feliz!
Feliz por ajudar o ceguinho que cruza o meu caminho,
Ao pedinte que me estende a mão,
Ou ajudar aquele que trabalha a terra, com amor e carinho,
Para poder ter o seu pão.


É uma felicidade plena,
Respirar o ar que se nos oferece,
Dormir num dia de verão à sombra dum pinheiro frondoso,
Sem nos pedir nada em troca,
Passear pelos campos floridos,
E respirar o seu perfume maravilhoso!


Oh!... Mãe Natureza que tudo nos dás!
Mãe abençoada!
Que respeito tenho por ti!...
E porque és maltratada, devorada pelas chamas ,
E desnudada?
Quem são os que te maltratam,
Com tanta desfaçatez?
Que te queimam sem escrúpulos,
E sorriem, ao ver-te arder a seus pés?


Terra abençoada pelos que te amam.
Terra tão vilipendiada,
Por aqueles desonestos e abjectos seres,
Que sem escrúpulos e vil cobardia,
Se revoltam contra ti,
Em vez de te cultivar no dia a dia!


Cegos, cegos e que ignorância!
Quem os cegou?
Será a sua malfadada sorte,
Que os leva a tanta malvadez?
Será uma ignorância tresloucada,
Que por muito que se riam,
Vivem tristes, numa vida amargurada?
Porque não valem nada…mesmo nada!


Um dia virá que se arrependam.
Porém tarde demais.
Tarde demais para esses vilãos
Que te desprezaram,
Fazendo-te tais atrocidades.
Tristes e desventurados irmãos,
Vis e despojados de amor,
Em seus duros corações.


Não é com rancores ou desvarios,
Que a vida lhes vai sorrir.
E não serão mais felizes,
Porque não têm porvir.


Aprendam a apreciar o mundo que os rodeia,
Dêem valor ao que têm,
Aprendam a viver mais felizes,
E não se enredem nessa teia.


Sejam um pouco mais humanos
Mais optimistas mais atentos, mais ditosos.
E elevem os olhos ao céu!
Dêem-se por felizes,
Porque estão vivos como eu!


Autora: Roskofa