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Stheffa
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A Oliveira, as Azeitonas e o Azeite
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A Oliveira, as Azeitonas e o Azeite
É muito provável que muitas pessoas conheçam as oliveiras, as azeitonas e até o azeite engarrafado.
Mas se houver necessidade de fazer um questionário, a uma pessoa com um estudo médio, é quase certo que desconhece, como são plantadas as oliveiras e como se faz a transformação da azeitona em azeite.
Eu não sou uma pessoa com formação agrícola, mas conheço o processo e vou transcrevê-lo aqui, o melhor que puder, baseado no meu poder de observação quando era menino, e via o meu pai, plantar as oliveiras, colher as azeitonas e levá-las para o lagar que existia na minha terra.
Em princípio necessita um bom pedaço de terra fértil e adubada. Água para regar a terra quando for necessário.
Seguidamente necessitamos de alguns troncos ou pernadas de oliveira. Essas pernadas são enterradas na terra, sem ramos, em data apropriada.
Alguns pedaços ficam a descoberto.
Pois, passado algum tempo, é aí que surgem os rebentos que vamos utilizar numa futura transplantação.
Para o efeito, cortam-se os troncos com uma serra, sem partir os rebentos, dando origem as várias plantas. A transplantação é feita para uma cova funda com a terra bem remexida para facilitar o enraizamento da futura oliveira.
Naturalmente, deve-se ter em atenção de não faltar com a rega.
É provável que os viveiros que existem hoje, utilizem uma técnica mais avançada!.
Eu não a conheço, mas estou em crer que não andará muito longe da praticada há setenta/oitenta anos.
Todos sabemos que o fruto da oliveira é a azeitona. Uma vez madura terá que ser apanhada e conduzida ao lagar para que depois de moída se possa extrair o azeite. Como é sabido algumas pessoas apanham algumas azeitonas ainda verdes, e estas depois de trituradas e metidas em água e sal, com um tempero especial, irão servir de aperitivo em nossas casas e nos restaurantes mais diversos.
As variedades de azeitona cultivadas com maior importância na região do Alentejo são a Redondil, Carrasquenha e Cordovil, na parte Norte, enquanto que na parte Sul são a Galega, a Cordovil e a Verdeal que apresentam maior importância.
Em Portugal existem ainda outras variedades tais como:
- Azeiteira
- Bico de Corvo
- Bical de Évora
- Blanqueta
- Gulosinha
- Negroa
- Tentilheira
- Verde Verdelho.
Como sabemos, hoje em dia existem máquinas para a apanha da azeitona. Porém, a mão de obra não pode ser totalmente dispensada.
O transporte é, normalmente, efectuado por camiões de pequeno ou grande porte. Chegada a azeitona ao lagar, ela é posta em grandes cubas ou até amontoada onde houver espaço, se já não houver cubas suficientes.
Vai começar agora o trabalho que permite triturar as azeitonas tirando o suco que irá dar o azeite.
As azeitonas terão que ser introduzidas numa seira feita de corda, em forma de bolsa, com um tamanho razoável de acordo com a prensa que irá ser utilizada.
A prensa vai apertando as seiras até mais não ser possível, e o suco saído das azeitonas é conduzido por tubagem apropriada até ficar depositado num tanque próprio.
Os restos das azeitonas que ficaram nas seiras dão origem ao chamado bagaço que antigamente era utilizado na alimentação de suínos.
Com o avanço das novas tecnologias,em Alvito, foi criada uma central de biomassa para aproveitar os resíduos do bagaço da azeitona para produção de energia.
Agora que já temos o suco da azeitona precisamos de água quente a uma temperatura elevada.
Essa água vai ser misturada com o suco da azeitona , num recipiente próprio, e ao fim de um determinado tempo, o azeite começa a vir ao de cima. Nesse momento, são abertas umas torneiras que possibilitam a sua passagem para outro recipiente. É assim que se vai fazendo até que o azeite esteja limpo de impurezas.
No fundo dos recipientes ficam as chamadas borras de azeite que serão utilizadas para outros fins.
A chamada água-ruça é esvaziada para os esgotos residuais.
Acabado este processo, segue o envasilhamento, em garrafas ou garrafões, sempre de acordo com as normas vigentes, impostas pela autoridade competente.
Para terminar este breve apontamento direi que a oliveira é uma árvore baixa de tronco retorcido nativa da parte oriental do Mar Mediterrâneo.
São conhecidas oliveiras com mais de 2.000 anos.
O azeite com Denominação de Origem Protegida encontra-se em Trás-os-Montes, Ribatejo, Norte Alentejano, Moura e Beira Interior. Para merecer esta designação o azeite tem de respeitar a variedade de azeitonas e o processo de fabrico típico da sua região.
Em Portugal é muito comercializado, o azeite de Moura, o azeite de Oliveira da Serra, O Azeite de Castelo Branco, o azeite Gallo,o azeite Chaparro de fabricação espanhola. etc. etc.

Oliveira

3 garrafas de azeite Português
Mas se houver necessidade de fazer um questionário, a uma pessoa com um estudo médio, é quase certo que desconhece, como são plantadas as oliveiras e como se faz a transformação da azeitona em azeite.
Eu não sou uma pessoa com formação agrícola, mas conheço o processo e vou transcrevê-lo aqui, o melhor que puder, baseado no meu poder de observação quando era menino, e via o meu pai, plantar as oliveiras, colher as azeitonas e levá-las para o lagar que existia na minha terra.
Em princípio necessita um bom pedaço de terra fértil e adubada. Água para regar a terra quando for necessário.
Seguidamente necessitamos de alguns troncos ou pernadas de oliveira. Essas pernadas são enterradas na terra, sem ramos, em data apropriada.
Alguns pedaços ficam a descoberto.
Pois, passado algum tempo, é aí que surgem os rebentos que vamos utilizar numa futura transplantação.
Para o efeito, cortam-se os troncos com uma serra, sem partir os rebentos, dando origem as várias plantas. A transplantação é feita para uma cova funda com a terra bem remexida para facilitar o enraizamento da futura oliveira.
Naturalmente, deve-se ter em atenção de não faltar com a rega.
É provável que os viveiros que existem hoje, utilizem uma técnica mais avançada!.
Eu não a conheço, mas estou em crer que não andará muito longe da praticada há setenta/oitenta anos.
Todos sabemos que o fruto da oliveira é a azeitona. Uma vez madura terá que ser apanhada e conduzida ao lagar para que depois de moída se possa extrair o azeite. Como é sabido algumas pessoas apanham algumas azeitonas ainda verdes, e estas depois de trituradas e metidas em água e sal, com um tempero especial, irão servir de aperitivo em nossas casas e nos restaurantes mais diversos.
As variedades de azeitona cultivadas com maior importância na região do Alentejo são a Redondil, Carrasquenha e Cordovil, na parte Norte, enquanto que na parte Sul são a Galega, a Cordovil e a Verdeal que apresentam maior importância.
Em Portugal existem ainda outras variedades tais como:
- Azeiteira
- Bico de Corvo
- Bical de Évora
- Blanqueta
- Gulosinha
- Negroa
- Tentilheira
- Verde Verdelho.
Como sabemos, hoje em dia existem máquinas para a apanha da azeitona. Porém, a mão de obra não pode ser totalmente dispensada.
O transporte é, normalmente, efectuado por camiões de pequeno ou grande porte. Chegada a azeitona ao lagar, ela é posta em grandes cubas ou até amontoada onde houver espaço, se já não houver cubas suficientes.
Vai começar agora o trabalho que permite triturar as azeitonas tirando o suco que irá dar o azeite.
As azeitonas terão que ser introduzidas numa seira feita de corda, em forma de bolsa, com um tamanho razoável de acordo com a prensa que irá ser utilizada.
A prensa vai apertando as seiras até mais não ser possível, e o suco saído das azeitonas é conduzido por tubagem apropriada até ficar depositado num tanque próprio.
Os restos das azeitonas que ficaram nas seiras dão origem ao chamado bagaço que antigamente era utilizado na alimentação de suínos.
Com o avanço das novas tecnologias,em Alvito, foi criada uma central de biomassa para aproveitar os resíduos do bagaço da azeitona para produção de energia.
Agora que já temos o suco da azeitona precisamos de água quente a uma temperatura elevada.
Essa água vai ser misturada com o suco da azeitona , num recipiente próprio, e ao fim de um determinado tempo, o azeite começa a vir ao de cima. Nesse momento, são abertas umas torneiras que possibilitam a sua passagem para outro recipiente. É assim que se vai fazendo até que o azeite esteja limpo de impurezas.
No fundo dos recipientes ficam as chamadas borras de azeite que serão utilizadas para outros fins.
A chamada água-ruça é esvaziada para os esgotos residuais.
Acabado este processo, segue o envasilhamento, em garrafas ou garrafões, sempre de acordo com as normas vigentes, impostas pela autoridade competente.
Para terminar este breve apontamento direi que a oliveira é uma árvore baixa de tronco retorcido nativa da parte oriental do Mar Mediterrâneo.
São conhecidas oliveiras com mais de 2.000 anos.
O azeite com Denominação de Origem Protegida encontra-se em Trás-os-Montes, Ribatejo, Norte Alentejano, Moura e Beira Interior. Para merecer esta designação o azeite tem de respeitar a variedade de azeitonas e o processo de fabrico típico da sua região.
Em Portugal é muito comercializado, o azeite de Moura, o azeite de Oliveira da Serra, O Azeite de Castelo Branco, o azeite Gallo,o azeite Chaparro de fabricação espanhola. etc. etc.

Oliveira

3 garrafas de azeite Português
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