A Nova Invasão dos Bárbaros (ladrões)

Depois de recentes notícias alarmantes na imprensa diária, e lidos “e-mails” que circulam na “net” com relatos preocupantes sobre bandos de romenos pedintes e ladrões que enxameiam o n/ país, não posso deixar de narrar os factos por mim testemunhados sobre tal praga.
Semanalmente, desloco-me ao fim-de-semana a Portimão e regresso na 2ª feira seguinte a Lisboa, no comboio da manhã que apanho na estação da Refer (CP) naquela cidade algarvia.
Acontece que, no mesmo comboio (do ramal de Lagos), vejo também embarcar um grupo, que se repete todas as semanas e cada vez mais numeroso, de vários indivíduos estrangeiros que julgo serem romenos e não turistas, com um aspecto pelintra, radicados em Portimão.
Há pouco tempo, numa dessas minhas partidas da citada cidade algarvia, um dos membros do grupo coxeava (fingia) apoiando-se numa canadiana. Mostrando uma cara de sofrimento, passou à frente de todos os outros passageiros que já estavam à porta da carruagem para entrar e que tiveram pena do “deficiente”, dando-lhe prioridade na subida para o comboio. Os restantes membros da “troupe” , todos eles homens e mulheres vestidas à cigana -- gente na casa dos 20 a 30 anos – distribuíram-se pela outra carruagem.
Durante o percurso, depois de Portimão e antes do comboio chegar à estação de Silves, qual não é o meu espanto ver o tal deficiente da canadiana, que até aí falava ao telemóvel continuamente, levantar-se com desenvoltura sem o auxílio desse apoio e ir ao wc…
Comentando com outros passageiros (portugueses) da carruagem que também presenciaram este “milagre”, um deles, já de uma certa idade, disse-me: -- “minha senhora, isto é uma vergonha, estes malandros pernoitam em Portimão, de manhã cedo apanham o comboio e distribuem-se por Silves, Algoz, Albufeira e outras terras algarvias para pedir ou roubar!”
De facto, há algum tempo, um familiar meu -- senhora doente com 93 anos na altura e deslocando-se penosamente com o auxílio de duas canadianas --, foi derrubado por um energúmeno destes junto à sua casa e a meio da tarde, ficando sem a mala com documentos, dinheiro e telemóvel. Perto da casa desta idosa senhora, num espaço de estacionamento para viaturas, tinham estado estacionadas (acampadas) algumas carrinhas de romenos que se dedicavam à venda de balões para crianças e, talvez, a outras “actividades” mais rentáveis como o roubo! No dia a seguir ao assalto à idosa senhora, o “motorizado acampamento” tinha desaparecido do local…
Apresentada queixa na polícia, disseram-nos que iriam investigar; mas até hoje nada foi descoberto…
Estes “turistas” são gente bárbara, vivem do roubo e da pedinchice; e não me venham cá os “bons samaritanos” com retóricas acusando de xenofobismo quem se queixa desta canalha!