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Conhecer melhor a arte de Fotografar (7)
FOTOGRAFIA(7)
Ainda em referência ao “nosso” Curso Prático de Fotografia (1975/1991), teríamos muito a dizer: entretanto, cito apenas algumas curiosidades referentes principalmente às aulas práticas: a princípio (primeiro curso): a primeira aula feita à luz do dia (Fotografia Diurna), realizou-se no bairro Aquários em torno do lago e na estrada Marília/Lins. Como não era uma grande quantidade de alunos, permiti que cada um levasse a sua própria câmara fotográfica: foi aí que eu percebi que era impossível dar atenção a todos ao mesmo tempo e, também, manipular com toda a precisão, imediatamente, câmaras muito diferentes...mesmo assim, foi feito o possível e, cada um usou a sua câmara, obedecendo, claro, aos dados técnicos de regulagem de obturador, abertura do diafragma e sensibilidade do filme, estipulados por mim: Diafragma; (abertura-quantidade de luz); obturador- velocidade (tempo); sensibilidade do filme (rapidez de agir à luz)-Asa:-50/80/100/200, etc....
Não foi um grande desastre: cada um viu através do visor da sua câmara, a paisagem que enquadrou (angulo), à sua maneira, depois de terem ouvido o que era preciso fazer com referência à luz, sensibilidade do filme (b/p), abertura do diafragma e velocidade do obturador e do filme, etc. etc....
Na aula de revelação dos filmes e na ampliação das fotos, os alunos ficaram satisfeitos... mas, o instrutor... não!, por isso, as aulas práticas dos próximos cursos (Fotografia Diurna/ Fotografia Noturna ) passaram a ser realizadas diferentemente: os alunos não podiam usar as sua câmaras: passámos (passamos) a usar uma câmara só: Mamya – formato 6x6cm (formato do negativo) que pertencia e ainda pertence ao instrutor do curso... sendo assim, fomos para um só cenário -bosque Municipal: fazia-se uma grande roda, punha-se a câmara em um tripé, o instrutor ficava no meio e a aula começava: dizia o que era a câmara, não era permitido usar fotómetro (fotômetro) (medidor de luz que fazia a equação entre a velocidade do obturador (disparo-tempo) e a abertura do diafragma (quantidade de luz) que atingia a emulsão sensível do filme. Se fossemos usar fotómetro (fotômetro), os alunos não entenderiam muito bem como a equação seria feita. Portanto, resolvi fazer uma tabela de regulagem de velocidade (obturador) e abertura (diafragma), de acordo com a luz existente no cenário onde as fotografias seriam feitas: sensibilidade do filme (rapidez em relação à luz)-ASA: 80-100-400, etc.; costumávamos usar ASA 100; neste caso a tabela seria a seguinte: sol forte: 500/8 – sol normal- 250-16 – sol fraco-125/8 – nublado claro -60/8 –nublado escuro- 60/5.6 e assim por diante...isto já era conhecido pelos alunos, uma vez que, na aula teórica referente aos diversos tipos de câmaras fotográficas foi exaustivamente explicada esta equação e também outras como: visor comum; reflex ; bireflex ; monoreflex;
obturador simples; central; de cortina; objetivas; profundidade de campo; defeito de paralaxe; etc.etc...
Embora as fotos fossem feitas à luz do dia (natural), fazíamos também experiências com a luz artificial (flash) ; ou melhor: fazíamos o casamento dos dois tipos de luz que muitas vezes davam excelentes fotos; exemplo: 1) eliminar a sombra forte do rosto do modelo, com o auxílio da luz do flash; 2) iluminar parte do cabelo com a contraluz do flash ;
3) iluminar um grupo de pessoas com a luz do flash se estiverem debaixo de árvores com sombra muito forte, o fundo torna-se mais escuro e destaca mais o grupo e pode dar um belo casamento da luz artificial com a luz natural: temos várias provas disso!...
Fotografia Noturna: por mais estranho que possa parecer, na aula de fotografia noturna, não era permitido usar flash: se fosse usado não haveria aquela atmosfera noturna e também não
alcançaria mais que 8 ou 10 metros; até os retratos eram feitos só com a luz ambiente.
Manuel Joaquim Pires-------continua.
Ainda em referência ao “nosso” Curso Prático de Fotografia (1975/1991), teríamos muito a dizer: entretanto, cito apenas algumas curiosidades referentes principalmente às aulas práticas: a princípio (primeiro curso): a primeira aula feita à luz do dia (Fotografia Diurna), realizou-se no bairro Aquários em torno do lago e na estrada Marília/Lins. Como não era uma grande quantidade de alunos, permiti que cada um levasse a sua própria câmara fotográfica: foi aí que eu percebi que era impossível dar atenção a todos ao mesmo tempo e, também, manipular com toda a precisão, imediatamente, câmaras muito diferentes...mesmo assim, foi feito o possível e, cada um usou a sua câmara, obedecendo, claro, aos dados técnicos de regulagem de obturador, abertura do diafragma e sensibilidade do filme, estipulados por mim: Diafragma; (abertura-quantidade de luz); obturador- velocidade (tempo); sensibilidade do filme (rapidez de agir à luz)-Asa:-50/80/100/200, etc....
Não foi um grande desastre: cada um viu através do visor da sua câmara, a paisagem que enquadrou (angulo), à sua maneira, depois de terem ouvido o que era preciso fazer com referência à luz, sensibilidade do filme (b/p), abertura do diafragma e velocidade do obturador e do filme, etc. etc....
Na aula de revelação dos filmes e na ampliação das fotos, os alunos ficaram satisfeitos... mas, o instrutor... não!, por isso, as aulas práticas dos próximos cursos (Fotografia Diurna/ Fotografia Noturna ) passaram a ser realizadas diferentemente: os alunos não podiam usar as sua câmaras: passámos (passamos) a usar uma câmara só: Mamya – formato 6x6cm (formato do negativo) que pertencia e ainda pertence ao instrutor do curso... sendo assim, fomos para um só cenário -bosque Municipal: fazia-se uma grande roda, punha-se a câmara em um tripé, o instrutor ficava no meio e a aula começava: dizia o que era a câmara, não era permitido usar fotómetro (fotômetro) (medidor de luz que fazia a equação entre a velocidade do obturador (disparo-tempo) e a abertura do diafragma (quantidade de luz) que atingia a emulsão sensível do filme. Se fossemos usar fotómetro (fotômetro), os alunos não entenderiam muito bem como a equação seria feita. Portanto, resolvi fazer uma tabela de regulagem de velocidade (obturador) e abertura (diafragma), de acordo com a luz existente no cenário onde as fotografias seriam feitas: sensibilidade do filme (rapidez em relação à luz)-ASA: 80-100-400, etc.; costumávamos usar ASA 100; neste caso a tabela seria a seguinte: sol forte: 500/8 – sol normal- 250-16 – sol fraco-125/8 – nublado claro -60/8 –nublado escuro- 60/5.6 e assim por diante...isto já era conhecido pelos alunos, uma vez que, na aula teórica referente aos diversos tipos de câmaras fotográficas foi exaustivamente explicada esta equação e também outras como: visor comum; reflex ; bireflex ; monoreflex;
obturador simples; central; de cortina; objetivas; profundidade de campo; defeito de paralaxe; etc.etc...
Embora as fotos fossem feitas à luz do dia (natural), fazíamos também experiências com a luz artificial (flash) ; ou melhor: fazíamos o casamento dos dois tipos de luz que muitas vezes davam excelentes fotos; exemplo: 1) eliminar a sombra forte do rosto do modelo, com o auxílio da luz do flash; 2) iluminar parte do cabelo com a contraluz do flash ;
3) iluminar um grupo de pessoas com a luz do flash se estiverem debaixo de árvores com sombra muito forte, o fundo torna-se mais escuro e destaca mais o grupo e pode dar um belo casamento da luz artificial com a luz natural: temos várias provas disso!...
Fotografia Noturna: por mais estranho que possa parecer, na aula de fotografia noturna, não era permitido usar flash: se fosse usado não haveria aquela atmosfera noturna e também não
alcançaria mais que 8 ou 10 metros; até os retratos eram feitos só com a luz ambiente.
Manuel Joaquim Pires-------continua.
Manuel Joaquim Pires- Mensagens : 18
Data de inscrição : 11/03/2011
Idade : 90
Localização : Nasci na Quinta de Gonçalo Martins
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