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Conhecer melhor a arte de Fotografar (2)
FOTOGRAFIA (2)
As experiências fotográficas da década de 1950 (55/56/57) foram realmente extraordinárias devido ao desconhecimento do assunto e ao exíguo equipamento para as condições fotográficas noturnas, única e exclusivamente com luz ambiente...
Os filmes foram revelados pelo Sr. Yoshida, um senhor japonês amigo , os negativos foram ampliados e as referidas fotos expostas no bar de minha propriedade : Bar Paraná, Rua Paraná, 130: foram logo elogiadas por algumas pessoas e principalmente pelo inesquecível Sr. Anselmo Scarano diretor do Correio de Marília, jornal que nasceu com a cidade Símbolo de Amor e Liberdade, para o qual escrevi sobre lusobrasilidade, uma coluna intitulada “Notas Lusas”. Devido ao grande incentivo do Sr. Anselmo, comecei a gostar ainda mais das fotos que fiz por pura intuição e paixão pelo ambiente noturno, fracas luzes, a chuva, e o efeito dos seus reflexos nos paralelepípedos das nossas ruas, pois ainda não havia asfalto e, mesmo se o houvesse, o efeito fotográfico não seria o mesmo: “seria menos fotogénico (fotogênico)”...sendo assim, encorajei-me e, como havia no “Diário de São Paulo” a publicação da “Foto do Dia” (1958), resolvi enviar à redação a primeira experiência fotográfica noturna, feita com a primeira câmara (Zenóbia) comprada para ajudar o nisei a voltar para o Paraná...
Por coincidência, chovia muito, não havia nenhum cliente (freguês) no bar, já seriam por aí 22 ou 23 horas... a ignorância fotográfica era grande, pois ainda tinha dificuldade de pôr o filme Fuji 120 na referida câmara de fole, formato 4,5x6mm...entretanto, a chuva que era a minha principal atração, continuava a molhar os formosos paralelepípedos da Rua Paraná e a receber a luz dos postes que fazia brilhar e emitir os reflexos que eu tanto admirava...com muito custo, consegui colocar o filme na respectiva câmara mas, precisava de um excelente tripé pois, a velocidade do obturador teria que ser muito lenta (lentíssima) para conseguir captar a luz ambiente sem a foto sair tremida...
Tive uma idéia “genial”: firmei a câmara no balcão do bar, liguei o retardador de tempo e ela disparou sozinha com a velocidade do obturador em “1” segundo (se não me engano) sem haver nenhum tremimento e o negativo saiu nítido e corretamente exposto...estava assim assegurada a minha primeira publicação em um jornal da capital de grande aceitação: o “Diário de São Paulo” do conhecido Assis Chatobrian...
Em 1959, já com várias experiências fotográficas do mesmo género (gênero): fracas luzes, reflexos e até só com a luz de um pequeno isqueiro ou fósforo, publiquei na revista Norte Americana, “Fotografia Popular”, editada em Cuba em 4 páginas com grandes clichês, uma série de fotos feitas à noite nas ruas de Marília, assunto ao qual pretendo referir-me no próximo artigo.
Manuel Joaquim Pires ......(continua)
As experiências fotográficas da década de 1950 (55/56/57) foram realmente extraordinárias devido ao desconhecimento do assunto e ao exíguo equipamento para as condições fotográficas noturnas, única e exclusivamente com luz ambiente...
Os filmes foram revelados pelo Sr. Yoshida, um senhor japonês amigo , os negativos foram ampliados e as referidas fotos expostas no bar de minha propriedade : Bar Paraná, Rua Paraná, 130: foram logo elogiadas por algumas pessoas e principalmente pelo inesquecível Sr. Anselmo Scarano diretor do Correio de Marília, jornal que nasceu com a cidade Símbolo de Amor e Liberdade, para o qual escrevi sobre lusobrasilidade, uma coluna intitulada “Notas Lusas”. Devido ao grande incentivo do Sr. Anselmo, comecei a gostar ainda mais das fotos que fiz por pura intuição e paixão pelo ambiente noturno, fracas luzes, a chuva, e o efeito dos seus reflexos nos paralelepípedos das nossas ruas, pois ainda não havia asfalto e, mesmo se o houvesse, o efeito fotográfico não seria o mesmo: “seria menos fotogénico (fotogênico)”...sendo assim, encorajei-me e, como havia no “Diário de São Paulo” a publicação da “Foto do Dia” (1958), resolvi enviar à redação a primeira experiência fotográfica noturna, feita com a primeira câmara (Zenóbia) comprada para ajudar o nisei a voltar para o Paraná...
Por coincidência, chovia muito, não havia nenhum cliente (freguês) no bar, já seriam por aí 22 ou 23 horas... a ignorância fotográfica era grande, pois ainda tinha dificuldade de pôr o filme Fuji 120 na referida câmara de fole, formato 4,5x6mm...entretanto, a chuva que era a minha principal atração, continuava a molhar os formosos paralelepípedos da Rua Paraná e a receber a luz dos postes que fazia brilhar e emitir os reflexos que eu tanto admirava...com muito custo, consegui colocar o filme na respectiva câmara mas, precisava de um excelente tripé pois, a velocidade do obturador teria que ser muito lenta (lentíssima) para conseguir captar a luz ambiente sem a foto sair tremida...
Tive uma idéia “genial”: firmei a câmara no balcão do bar, liguei o retardador de tempo e ela disparou sozinha com a velocidade do obturador em “1” segundo (se não me engano) sem haver nenhum tremimento e o negativo saiu nítido e corretamente exposto...estava assim assegurada a minha primeira publicação em um jornal da capital de grande aceitação: o “Diário de São Paulo” do conhecido Assis Chatobrian...
Em 1959, já com várias experiências fotográficas do mesmo género (gênero): fracas luzes, reflexos e até só com a luz de um pequeno isqueiro ou fósforo, publiquei na revista Norte Americana, “Fotografia Popular”, editada em Cuba em 4 páginas com grandes clichês, uma série de fotos feitas à noite nas ruas de Marília, assunto ao qual pretendo referir-me no próximo artigo.
Manuel Joaquim Pires ......(continua)
Manuel Joaquim Pires- Mensagens : 18
Data de inscrição : 11/03/2011
Idade : 90
Localização : Nasci na Quinta de Gonçalo Martins
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